Eu como um cientista mirim,concordo com esse meu colega cientista.
Sim filmes de terro envolvência o nosso cérebro a reviver alguns momentos ruins.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Cientista diz que filmes de terror fazem cérebro reviver experiências ruins
As situações de estresse agudo, como a de assistir um filme de terror, levam o cérebro a lembrar de experiências ruins e a reorganizar seu modo de funcionamento, detalhou nesta quinta-feira um grupo de pesquisadores da revista Science. De acordo com o diretor do estudo, Erno Hermans, da Universidade de Nova York, "o estresse agudo altera a forma como nosso cérebro funciona. Esta mudança de estado cerebral pode ser entendida como uma redistribuição estratégica dos recursos que são vitais quando a sobrevivência está em jogo".
Quando o cérebro se altera, os sentidos se aguçam e o medo cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, além de prejudicar nossa capacidade de análise. Este tipo de estudo, realizado anteriormente com animais expostos a estresse agudo, marcou uma pauta sobre as reações neuroquímicas, porque liberam vários hormônios e neurotransmissores que são capazes de alterar algumas propriedades celulares e de grande escala em povoações neuronais no cérebro.
A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta no aumento da liberação sistêmica dos corticosteróides, é o selo distintivo da resposta à tensão. No entanto, a equipe de Hermans concluiu que o bloqueio do cortisol não influenciou na reorganização da rede cerebral.
"Mostramos que a atividade neuromoduladora noradrenérgica na primeira fase de resposta à tensão provoca uma reorganização de recursos neuronais. Estes estabelecem uma rede que contém áreas envolvidas na reorientação da atenção, no aumento do alerta perceptivo e no controle automático neuroendócrino", acrescentou.
Os cientistas expuseram os participantes a materiais cinematográficos aversivos e de outros tipos para comparar as reações cerebrais e analisar os compostos salivares em cada uma das situações. Outra das conclusões do estudo é que as situações de estresse agudo tornam difícil deliberar lentamente, enquanto se ativam no cérebro as regiões implicadas na atenção e no alerta, assim como no sistema neuroendócrino. A pesquisa foi realizada com 80 voluntários.
Quando o cérebro se altera, os sentidos se aguçam e o medo cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, além de prejudicar nossa capacidade de análise. Este tipo de estudo, realizado anteriormente com animais expostos a estresse agudo, marcou uma pauta sobre as reações neuroquímicas, porque liberam vários hormônios e neurotransmissores que são capazes de alterar algumas propriedades celulares e de grande escala em povoações neuronais no cérebro.
A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta no aumento da liberação sistêmica dos corticosteróides, é o selo distintivo da resposta à tensão. No entanto, a equipe de Hermans concluiu que o bloqueio do cortisol não influenciou na reorganização da rede cerebral.
"Mostramos que a atividade neuromoduladora noradrenérgica na primeira fase de resposta à tensão provoca uma reorganização de recursos neuronais. Estes estabelecem uma rede que contém áreas envolvidas na reorientação da atenção, no aumento do alerta perceptivo e no controle automático neuroendócrino", acrescentou.
Os cientistas expuseram os participantes a materiais cinematográficos aversivos e de outros tipos para comparar as reações cerebrais e analisar os compostos salivares em cada uma das situações. Outra das conclusões do estudo é que as situações de estresse agudo tornam difícil deliberar lentamente, enquanto se ativam no cérebro as regiões implicadas na atenção e no alerta, assim como no sistema neuroendócrino. A pesquisa foi realizada com 80 voluntários.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
explicando sobre Plasticultura
Plasticultura é uma técnica de planto controlado utilizado que pode ser
*Vegetais(flores,hortaliças,frutos entre outros)
*Fungos(cogumelos)
*Peixe ornamentais
É empresado nesta técnica plásticos transparentes,leitosos,telas plasticas e até mesmo refratários como material de caixa de leite do avesso ou seja,com a parte laminada voltada para fora no cultivo de cogumelo.
A plasticultura tem como vantagem o controle de temperatura,umidade e pragas oque permite a produção em ate 100%.Utilizando o processo
*Vegetais(flores,hortaliças,frutos entre outros)
*Fungos(cogumelos)
*Peixe ornamentais
É empresado nesta técnica plásticos transparentes,leitosos,telas plasticas e até mesmo refratários como material de caixa de leite do avesso ou seja,com a parte laminada voltada para fora no cultivo de cogumelo.
A plasticultura tem como vantagem o controle de temperatura,umidade e pragas oque permite a produção em ate 100%.Utilizando o processo
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Minha Opinião
Eu vou esta acordado só para tentar ver esse fenomeno que passara as 21:38 (no horario de brasilia).Vai ser uma experiencia inesquecivel.
Grande asteroide chegará muito perto da Terra nesta terça

Eloisa Loose
Do tamanho do Pão de Açúcar e mais preto que carvão, um grande asteroide passará nesta terça-feira bem perto da Terra, a uma distância inferior à da Lua. A passagem é incomum, já que, a maioria dos asteroides deste tamanho não passa próximo ao nosso planeta. O YU 55 tem cerca de 400m de diâmetro e é possivelmente composto de materiais à base de carbono e algumas rochas de silicato. Segundo cientistas da Nasa, agência espacial americana, a pedra chegará às 21h28 (horário de Brasília) a meros 323,5 mil km do nosso planeta.
A passagem tão próxima do nosso planeta não é tão rara. Segundo o astrônomo Alexandre Cherman, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, asteroides dos mais variados tipos e tamanhos se aproximam com frequência da Terra. "Passar a uma distância menor do que a distância Terra-Lua é realmente mais incomum por simples razões estatísticas: quanto mais você limitar o seu espaço de observação, mais difícil vai ser observar alguma coisa ali. Para este asteroide em particular, esta é a maior aproximação dos últimos 200 anos."
Mas, para o tempo que vivemos na Terra, presenciar esta passagem pode ser algo raro. O astrônomo Scott Fisher, da Fundação Nacional de Ciências dos EUA aponta que esta é a primeira vez desde 1976 que um objeto desse tamanho passa tão perto da Terra. Para ele, o fato oportuniza uma grande e rara chance de estudar um objeto próximo da Terra.
A passagem do YU 55 será visível apenas no Hemisfério Norte e, ainda sim, com a ajuda de telescópios. Ele é escuro demais para ser visto a olho nu. O professor Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) alerta que "mesmo com telescópio não é simples ver o asteroide porque o objeto é pequeno e muito escuro, além de ser preciso saber com exatidão sua localização".
Perto, muito perto: mas não há risco?
A Nasa monitora a órbita do asteroide, mas garante que ele não colidirá com a Terra. Astrônomos garantem que a previsão é segura. "Há a Escala de Turim, que calcula o risco de uma colisão devastadora. Esse risco é calculado a partir dos dados orbitais do objeto (e os da Terra também), bem como o seu tamanho e sua velocidade. Até fevereiro de 2010, este objeto era grau 1 na escala de Turim (o que significa 'chances de colisão altamente improváveis'), mas foi rebaixado para grau 0 ('sem risco de colisão') após cálculos mais precisos", esclarece Cherman.
A Nasa trabalha em cima de modelos computacionais e com instrumentos de precisão que mostram que não há risco de colisão, pelo menos, para os próximos 100 anos. Contudo, se ele realmente colidisse com a Terra, "a depender do local, seria uma catástrofe de proporções imprevisíveis", assinala Picazzio.
Alexandre Cherman aponta que haveria um enorme tsunami, que varreria o planeta. "A maior probabilidade é que um objeto desses caia no mar, pois a Terra tem 75% da sua superfície coberta por água", diz. E o impacto de um objeto deste tamanho seria maior que o do objeto que caiu na Sibéria, em 1908. "Aquele objeto tinha algumas dezenas de metros de diâmetro, ou seja, era um décimo do asteroide 2005 YU 55", explica.
O astrônomo refere-se ao Evento Tunguska, que no dia 30 de junho de 1908 destruiu 80 milhões de árvores em uma área de 2.150 km² na região de Tunguska, na Rússia. Calcula-se que a explosão foi equivalente a mil bombas atômicas iguais à de Hiroshima. Apesar de não existir uma explicação oficial, a tese mais amplamente aceita pelos cientistas avalia que a devastação do Evento Tunguska foi feita pelo deslocamento de ar causado pela explosão de um cometa ou um meteorito a uma altitude entre 5 e 10 km.
YU 55
O asteroide YU 55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o Sistema Solar perto de Tucson, no Arizona. Os astrônomos que estudam este objeto, classificado como um asteroide de classe C, dizem que é muito escuro, cor de carvão, e bastante poroso. Esta é a primeira vez que os astrônomos poderão ver sua passagem perto da Terra. "Se isso aconteceu antes, nem ficamos sabendo", declara Cherman.
O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do Sol e têm mais de 150 m de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".
A previsão, segundo o astrônomo da Fundação Planetário, é que ele volte a repetir o fato apenas em 2041. Cientistas suspeitam que há milênios o YU 55 esteja visitando a Terra, mas, devido à atração gravitacional dos planetas, que ocasionalmente altera sua rota, é impossível dizer com certeza há quanto tempo o asteroide percorre a sua órbita atual.
Minha Opinião
Parabens a esses cientista indianos.
Em penssar que a taxa de mortalidade por tuberculose teve queda de 35% desde 1990 em todo o mundo. Nas duas últimas décadas, o número de pessoas que morreram a cada 100 mil habitantes caiu muito..
Em penssar que a taxa de mortalidade por tuberculose teve queda de 35% desde 1990 em todo o mundo. Nas duas últimas décadas, o número de pessoas que morreram a cada 100 mil habitantes caiu muito..
'Nariz eletrônico' diagnostica tuberculose e câncer de pulmão
Pesquisadores indianos acreditam que um aparelho similar aos bafômetros poderão detectar de forma imediata a tuberculose e até o câncer de pulmão já nos próximos anos. Apelidado de "nariz eletrônico", o aparelho está sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores indianos, que receberam nesta segunda-feira, em Nova Délhi, quase US$ 1 milhão da Grand Challenges Canada (GCC) e da Fundação Bill e Melissa Gates. Esta quantia irá subsidiar o desenvolvimento de um protótipo da invenção.
"O 'nariz eletrônico' proporcionará um método não invasivo e fácil de ser utilizado. Ele poderá diagnosticar a tuberculose sem necessidade de múltiplas visitas às clínicas. E será um método acessível para os pacientes de países nos quais a tuberculose é endêmica", declarou à agência Efe o pesquisador indiano Ranjan Nanda.
O aparelho, que estaria pronto a partir de outubro de 2013 para sua produção em massa, também seria útil para detectar outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão. "O que é mais importante no 'nariz eletrônico' é que com uma pequena modificação no sensor também podemos utilizá-lo para detectar outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão", afirmou Nanda.
O presidente da Grand Challenges Canada, o médico Peter Singer, declarou que se o aparelho for utilizado apenas para a detecção de tuberculose, seu impacto nos países em desenvolvimento será enorme. "É uma ideia genial de muito baixo custo. A tuberculose é um grande problema, que resulta na morte de 1,7 milhões de pessoas no mundo todo, principalmente em países em desenvolvimento. Depois da aids, essa é a doença mortal infecciosa mais grave que existe", acrescentou o acadêmico canadense.
A tuberculose foi praticamente erradicada nos países desenvolvidos, porém, ainda está presente na África Subsaariana, em regiões da Ásia e na América Latina. O "nariz eletrônico" multiplicaria a detecção adiantada da doença e aceleraria seu diagnostico e, consequentemente, o início do tratamento, fato que poderia salvar 400 mil vidas por ano, segundo os dados da GCC, uma instituição financiada pelo Governo canadense.
O aparelho desenvolvido por Nanda e sua equipe está baseado na existência de um grupo determinado de moléculas nas pessoas infectadas com tuberculose, uma doença causada por vários tipos de microbactérias, que podem ser transmitidas através da respiração e da saliva. "As pessoas infectadas com tuberculose possuem uma série de moléculas especificas. Quando uma pessoa sopra no aparelho, as moléculas, os biomarcadores específicos à tuberculose, interagem com o sensor que é interpretado por um algoritmo de reconhecimento", explicou Nanda.
A equipe indiana do Centro para Engenharia Genética e Biotecnologia de Nova Délhi, dirigido por Nanda e Virander Chauhan, foi o primeiro a identificar essas moléculas características da tuberculose pulmonar, o que permitiu o desenvolvimento do "nariz eletrônico". "Neste momento estamos no processo de patentear a identidade das moléculas", ressaltou Nanda.
A equipe indiana também repassou a identidade dessas moléculas à empresa americana Next Dimension Technologies, que terá a função de desenvolver um sensor capaz de detectar os biomarcadores da tuberculose. Com os US$ 950 mil da GCC e da Fundação Gates, a equipe indiana vai validar os biomarcadores com amostras recolhidas em centros médicos de toda a Índia, operação que deverá ser encerrada até o mês de dezembro. Já o primeiro protótipo do aparelho deverá estar pronto a partir de outubro de 2013.
Singer destacou que exemplos como o de Nanda comprovam "a existência de muitos pesquisadores com ideias inovadoras nos países em desenvolvimento. Tudo o que é preciso é encontrá-los". A ideia da equipe de Nanda não é nova. Há poucos meses, a multinacional alemã Siemmens anunciou que desenvolveu um aparelho similar para detectar moléculas de óxido nítrico que advertem um iminente ataque de asma.
Este fato, ao contrário do que se imaginaria, deixou o médico otimista em relação à própria sua pesquisa. "A técnica foi provada com sucesso em outras doenças pulmonares e temos bastantes esperanças que a tuberculose também possa ser identificada com esses marcadores", disse Nanda. "E se a descoberta provar que funciona com a tuberculose, definitivamente também poderá ser aplicada para identificar o câncer de pulmão", concluiu o médico indiano.
"O 'nariz eletrônico' proporcionará um método não invasivo e fácil de ser utilizado. Ele poderá diagnosticar a tuberculose sem necessidade de múltiplas visitas às clínicas. E será um método acessível para os pacientes de países nos quais a tuberculose é endêmica", declarou à agência Efe o pesquisador indiano Ranjan Nanda.
O aparelho, que estaria pronto a partir de outubro de 2013 para sua produção em massa, também seria útil para detectar outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão. "O que é mais importante no 'nariz eletrônico' é que com uma pequena modificação no sensor também podemos utilizá-lo para detectar outras doenças pulmonares, como o câncer de pulmão", afirmou Nanda.
O presidente da Grand Challenges Canada, o médico Peter Singer, declarou que se o aparelho for utilizado apenas para a detecção de tuberculose, seu impacto nos países em desenvolvimento será enorme. "É uma ideia genial de muito baixo custo. A tuberculose é um grande problema, que resulta na morte de 1,7 milhões de pessoas no mundo todo, principalmente em países em desenvolvimento. Depois da aids, essa é a doença mortal infecciosa mais grave que existe", acrescentou o acadêmico canadense.
A tuberculose foi praticamente erradicada nos países desenvolvidos, porém, ainda está presente na África Subsaariana, em regiões da Ásia e na América Latina. O "nariz eletrônico" multiplicaria a detecção adiantada da doença e aceleraria seu diagnostico e, consequentemente, o início do tratamento, fato que poderia salvar 400 mil vidas por ano, segundo os dados da GCC, uma instituição financiada pelo Governo canadense.
O aparelho desenvolvido por Nanda e sua equipe está baseado na existência de um grupo determinado de moléculas nas pessoas infectadas com tuberculose, uma doença causada por vários tipos de microbactérias, que podem ser transmitidas através da respiração e da saliva. "As pessoas infectadas com tuberculose possuem uma série de moléculas especificas. Quando uma pessoa sopra no aparelho, as moléculas, os biomarcadores específicos à tuberculose, interagem com o sensor que é interpretado por um algoritmo de reconhecimento", explicou Nanda.
A equipe indiana do Centro para Engenharia Genética e Biotecnologia de Nova Délhi, dirigido por Nanda e Virander Chauhan, foi o primeiro a identificar essas moléculas características da tuberculose pulmonar, o que permitiu o desenvolvimento do "nariz eletrônico". "Neste momento estamos no processo de patentear a identidade das moléculas", ressaltou Nanda.
A equipe indiana também repassou a identidade dessas moléculas à empresa americana Next Dimension Technologies, que terá a função de desenvolver um sensor capaz de detectar os biomarcadores da tuberculose. Com os US$ 950 mil da GCC e da Fundação Gates, a equipe indiana vai validar os biomarcadores com amostras recolhidas em centros médicos de toda a Índia, operação que deverá ser encerrada até o mês de dezembro. Já o primeiro protótipo do aparelho deverá estar pronto a partir de outubro de 2013.
Singer destacou que exemplos como o de Nanda comprovam "a existência de muitos pesquisadores com ideias inovadoras nos países em desenvolvimento. Tudo o que é preciso é encontrá-los". A ideia da equipe de Nanda não é nova. Há poucos meses, a multinacional alemã Siemmens anunciou que desenvolveu um aparelho similar para detectar moléculas de óxido nítrico que advertem um iminente ataque de asma.
Este fato, ao contrário do que se imaginaria, deixou o médico otimista em relação à própria sua pesquisa. "A técnica foi provada com sucesso em outras doenças pulmonares e temos bastantes esperanças que a tuberculose também possa ser identificada com esses marcadores", disse Nanda. "E se a descoberta provar que funciona com a tuberculose, definitivamente também poderá ser aplicada para identificar o câncer de pulmão", concluiu o médico indiano.
Europa: 1º povo pré-histórico organizado é relembrado na Sérvia
O primeiro povo pré-histórico em território europeu viveu há mais de 6 mil anos em Lepenski Vir, uma região da Sérvia próxima ao rio Danúbio, e que deu nome a uma brilhante cultura do homem da pré-história. Agora, mais de 40 anos depois de descoberto, a memória desse povo está protegida em um moderno museu que convida a viajar ao passado e conhecer a vida, as crenças e os costumes daquela época tão distante, do período mesolítico.
O amplo e elegante prédio de vidro e construção metálica de cor branca, financiado pelo Governo sérvio, oferece ao visitante artefatos do período, um passeio virtual interativo pelo povoado e um documentário sobre as primeiras escavações arqueológicas no local. Ali, nas margens do rio Danúbio, aconteceram as milenares tentativas do homem de estabelecer um sistema econômico e sociocultural.
"É o assentamento humano organizado mais antigo da Europa", declarou à Agência Efe Vladimir Nojkovic, responsável por Lepenski Vir na Organização Turística da cidade de Donji Milanovac, 180 quilômetros a leste de Belgrado. "Isso quer dizer que as pessoas criaram de forma planejada seu assentamento no local, construíram de forma planejada suas casas, tinham a vida econômica e social organizada nesse assentamento", acrescentou, explicando que em Lepenski Vir essa forma de vida aconteceu "entre 6.500 e 6.300 a.C".
Nesse lugar, protegido pelo Danúbio e com as rochas como barreiras naturais, pela primeira vez na Europa nasceu uma cultura genuína, única e original, com uma arquitetura específica e monumentais esculturas de pedra. De acordo com as pesquisas do arqueólogo sérvio Dragoslav Srejovic, apresentadas em seu livro Lepenski Vir, o povoado foi construído sobre um amplo terreno, com forma similar à letra "U" e casas ordenadas em paralelo com essas linhas.
A arquitetura das casas foi definida com precisão: um triângulo isósceles cortado exatamente em um quarto da longitude de seus lados iguais. A entrada sempre dava para o rio. Na parte central do povoado ficava a casa maior, possivelmente o templo, e uma praça. Os construtores de Lepenski Vir tinham conhecimentos sobre as medidas, proporções, formas e dimensões que sabiam aplicar em sua arquitetura, mas sua matemática não é a que conhecemos atualmente e parece ter sido uma espécie de cálculo místico, segundo o professor Srejovic.
No interior das casas havia um altar e as esculturas de pedra de suas divindades, imagens que são uma combinação de humanos e peixes. "Viviam nas margens do rio, e a água era a fonte de sua vida. Viviam do pescado, que era seu alimento", explicou Nojkovic. "Possivelmente porque comiam peixe eram bem mais altos do que os outros dos povos que viviam na Europa naquele tempo. Um homem médio tinha entre 1,65 e 1,70 metros. Para aquela época, isso era muito alto", disse Nojkovic. "O esqueleto mais longo achado em Lepenski Vir é de 2,03 metros. Foi enormemente alto para aquele tempo", declarou.
Além de figuras de divindades, também elaboravam esculturas com ornamentos que aparentemente são um tipo de sinal ainda sem decifrar. Lepenski Vir foi descoberto em 1967, e o valor do achado o colocou imediatamente nos grandes mapas arqueológicos do mundo. Foram encontradas 136 casas e templos em sete povoados nesse local no período entre 6.500 e 5.500 a.C. A revolução neolítica, entre 5.900 e 5.500 a.C, e os contatos com outros grupos culturais formados rio acima influenciaram na mudança de seus costumes, vida e religião.
O amplo e elegante prédio de vidro e construção metálica de cor branca, financiado pelo Governo sérvio, oferece ao visitante artefatos do período, um passeio virtual interativo pelo povoado e um documentário sobre as primeiras escavações arqueológicas no local. Ali, nas margens do rio Danúbio, aconteceram as milenares tentativas do homem de estabelecer um sistema econômico e sociocultural.
"É o assentamento humano organizado mais antigo da Europa", declarou à Agência Efe Vladimir Nojkovic, responsável por Lepenski Vir na Organização Turística da cidade de Donji Milanovac, 180 quilômetros a leste de Belgrado. "Isso quer dizer que as pessoas criaram de forma planejada seu assentamento no local, construíram de forma planejada suas casas, tinham a vida econômica e social organizada nesse assentamento", acrescentou, explicando que em Lepenski Vir essa forma de vida aconteceu "entre 6.500 e 6.300 a.C".
Nesse lugar, protegido pelo Danúbio e com as rochas como barreiras naturais, pela primeira vez na Europa nasceu uma cultura genuína, única e original, com uma arquitetura específica e monumentais esculturas de pedra. De acordo com as pesquisas do arqueólogo sérvio Dragoslav Srejovic, apresentadas em seu livro Lepenski Vir, o povoado foi construído sobre um amplo terreno, com forma similar à letra "U" e casas ordenadas em paralelo com essas linhas.
A arquitetura das casas foi definida com precisão: um triângulo isósceles cortado exatamente em um quarto da longitude de seus lados iguais. A entrada sempre dava para o rio. Na parte central do povoado ficava a casa maior, possivelmente o templo, e uma praça. Os construtores de Lepenski Vir tinham conhecimentos sobre as medidas, proporções, formas e dimensões que sabiam aplicar em sua arquitetura, mas sua matemática não é a que conhecemos atualmente e parece ter sido uma espécie de cálculo místico, segundo o professor Srejovic.
No interior das casas havia um altar e as esculturas de pedra de suas divindades, imagens que são uma combinação de humanos e peixes. "Viviam nas margens do rio, e a água era a fonte de sua vida. Viviam do pescado, que era seu alimento", explicou Nojkovic. "Possivelmente porque comiam peixe eram bem mais altos do que os outros dos povos que viviam na Europa naquele tempo. Um homem médio tinha entre 1,65 e 1,70 metros. Para aquela época, isso era muito alto", disse Nojkovic. "O esqueleto mais longo achado em Lepenski Vir é de 2,03 metros. Foi enormemente alto para aquele tempo", declarou.
Além de figuras de divindades, também elaboravam esculturas com ornamentos que aparentemente são um tipo de sinal ainda sem decifrar. Lepenski Vir foi descoberto em 1967, e o valor do achado o colocou imediatamente nos grandes mapas arqueológicos do mundo. Foram encontradas 136 casas e templos em sete povoados nesse local no período entre 6.500 e 5.500 a.C. A revolução neolítica, entre 5.900 e 5.500 a.C, e os contatos com outros grupos culturais formados rio acima influenciaram na mudança de seus costumes, vida e religião.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Brasileiros apresentam avanços em pesquisa de terapias genéticas
Resultados de pesquisas avançadas em câncer, células-tronco e doenças genéticas foram apresentados no último dia da Fapesp Week em Washington (EUA), para uma plateia de cientistas dos Estados Unidos e do Brasil. As informações são da agência Fapesp. Mayana Zatz, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), falou sobre pesquisas com células-tronco feitas pelo grupo que coordena.
"Estudamos células-tronco com o objetivo de poder utilizá-las em terapia celular, especialmente em doenças neuromusculares e craniofaciais, como uma ferramenta que permita melhorar nossa compreensão da expressão gênica em doenças genéticas", disse.
Os estudos incluem uma comparação do potencial de células estromais mesenquimais adultas a partir de fontes in vitro e in vivo de diferentes modelos animais. Os experimentos com fins terapêuticos são voltados para a reparação óssea, tratamento de doenças neuromusculares e distrofias musculares, além da criação de um banco de células-tronco de pacientes com diferentes doenças genéticas.
A palestra de Ricardo Renzo Brentani, diretor-presidente da Fapesp e presidente do Hospital A.C. Camargo, foi sobre o uso de genômica e genética molecular no desenvolvimento de alternativas de tratamento para o câncer.
Brentani descreveu o trabalho feito no Hospital A.C. Camargo, o maior hospital de câncer no Brasil e responsável por cerca de 60% da produção científica em oncologia publicada pelo país. "Há uma década, o A.C. Camargo participou do projeto Genoma Humano do Câncer. Amostras de tumores estudados em 30 laboratórios foram reunidos no hospital, onde foram dissecados por nossos patologistas. O resultado foi a segunda maior contribuição no mundo para o transcriptoma humano", destacou.
Valder Arruda falou sobre estudos feitos pelo grupo que coordena na Universidade da Pensilvânia para o desenvolvimento de terapia genética para o tratamento de doenças hereditárias como hemofilia, a dificuldade de coagulação sanguínea.
De acordo com Arruda, os resultados da adoção de terapia genética em cães com doenças no sangue têm se mostrado altamente promissores.
"Estudamos células-tronco com o objetivo de poder utilizá-las em terapia celular, especialmente em doenças neuromusculares e craniofaciais, como uma ferramenta que permita melhorar nossa compreensão da expressão gênica em doenças genéticas", disse.
Os estudos incluem uma comparação do potencial de células estromais mesenquimais adultas a partir de fontes in vitro e in vivo de diferentes modelos animais. Os experimentos com fins terapêuticos são voltados para a reparação óssea, tratamento de doenças neuromusculares e distrofias musculares, além da criação de um banco de células-tronco de pacientes com diferentes doenças genéticas.
A palestra de Ricardo Renzo Brentani, diretor-presidente da Fapesp e presidente do Hospital A.C. Camargo, foi sobre o uso de genômica e genética molecular no desenvolvimento de alternativas de tratamento para o câncer.
Brentani descreveu o trabalho feito no Hospital A.C. Camargo, o maior hospital de câncer no Brasil e responsável por cerca de 60% da produção científica em oncologia publicada pelo país. "Há uma década, o A.C. Camargo participou do projeto Genoma Humano do Câncer. Amostras de tumores estudados em 30 laboratórios foram reunidos no hospital, onde foram dissecados por nossos patologistas. O resultado foi a segunda maior contribuição no mundo para o transcriptoma humano", destacou.
Valder Arruda falou sobre estudos feitos pelo grupo que coordena na Universidade da Pensilvânia para o desenvolvimento de terapia genética para o tratamento de doenças hereditárias como hemofilia, a dificuldade de coagulação sanguínea.
De acordo com Arruda, os resultados da adoção de terapia genética em cães com doenças no sangue têm se mostrado altamente promissores.
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