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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

WWF elogia novo relatório da ONU sobre sustentabilidade

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) elogiou nesta segunda-feira o relatório da ONU sobre sustentabilidade, o qual exige um novo desenho da economia mundial, mas solicitou que tais recomendações sejam transformadas em compromissos obrigatórios para que possam firmar uma efetiva mudança. "O relatório é muito forte e nos surpreendeu. Faz uma chamada para as grandes reformas econômicas que achamos totalmente necessárias e, por isso, pedimos que estas sejam transformadas em compromissos obrigatórios", afirmaram à Agência Efe fontes do WWF.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, apresentou nesta segunda-feira em Adis-Abeba, na Etiópia, o relatório "Gente resistente, planeta resistente: vale à pena escolher este futuro". O texto, criado pela ONU, sugere um novo desenho da economia mundial e apresenta um maior comprometimento com o equilíbrio sustentável da Terra.


Segundo o relatório, antes de 2030, o mundo deveria dobrar sua produtividade, porém, reduzindo o consumo de recursos naturais. Para isso, os governos deveriam implementar políticas fiscais de estímulo das energias renováveis e suprimir os subsídios às energias fósseis, entre outras medidas.

"A WWF se felicita com o relatório pelo incentivo do consumo responsável, por tramitar recursos de forma sustentável e, principalmente, porque convoca os líderes políticos a criar as condições necessárias para permitir uma 'Revolução Verde no século 21'", declarou a organização. "É a primeira vez que líderes políticos são convocados para essa revolução. Tudo está muito bem, mas essas afirmativas devem ser concretizadas", acrescentaram as fontes.

O relatório foi redigido por 22 especialistas, que formaram um painel internacional presidido pela presidente da Finlândia, Tarja Halonen, e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e pretende ser uma das principais ferramentas de trabalho na Cúpula da Terra Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho. Segundo a WWF, o texto é um "digno sucessor" do relatório "Nosso futuro comum", que serviu de base para a primeira Cúpula da Terra Rio 1992, e "é considerado por muitos como o início do movimento mundial em prol do meio ambiente".

Entre outros anúncios alarmantes, o relatório afirma que, apesar de já estarmos excedendo a capacidade da Terra, vamos precisar de 50% a mais de comida, 45% de energia e 30 % de água já no ano de 2030. O WWF considera que a cúpula de Rio deve firmar um acordo que realmente questione as bases do sistema atual e tome as medidas necessárias para reverter uma situação que muitos chamam de insustentáveis. Por outro lado, a WWF lamenta que o relatório não faça insistência suficiente para evidenciar as consequências sociais que nosso atual sistema atual de consumo possui.

"Para que haja uma mudança real, devemos levar em conta os aspectos sociais, como a erradicação da pobreza, a igualdade de gênero, a distribuição dos recursos, o avanço da educação e a criação de emprego. As recomendações têm que unir o bem-estar social com a saúde meio ambiental", concluíram.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

halo solar na Bahia





22 de janeiro de 2012 • 17h20

Foto: Ulisses Bezerra/

Um fenômeno óptico chamado halo solar chamou a atenção dos moradores da cidade de Lauro de Freitas, neste domingo na região metropolitana de Salvador (BA).

O halo, que se assemelha a um arco-íris em volta do Sol, pôde ser visto no céu da praia de Vilas do Atlântico, por volta das 13h, e foi registrado pelo internauta Ulisses Bezerra, que notou o evento juntamente com a mulher: "ficamos surpresos e sem entender o que estava acontecendo, pois nunca havíamos presenciado o fenômeno", comentou.

O fenômeno acontece quando a luz do sol incide em cristais de gelo e se refrata em finas lizes que ficam nas nuvens, mas também existe o halo lunar, que pode ocorrer durante os períodos de lua cheia

Onda de radiação de tempestade solar se aproxima da Terra


Segundo o NOAA, a radiação começou a chegar à Terra uma hora após a erupção solar

Foto: NOAA/Divulgação

Comentar 268No meio da temporada de tempestades solares mais intensa desde setembro de 2005,os cientistas afirmaram nesta segunda-feira que outra labareda do astro enviará radiações à Terra até a próxima quarta-feira e pode afetar satélites. A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e continuará até na quarta-feira.

O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos. A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.

"Devido a este fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou.

Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira. O problema principal desta radiação é a interferência com o funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os astronautas no espaço.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Minha Opinião

Agora só falta uma coisa , se existe vida nesses dois planetas.
Tomará que os cientistas descubram mais e mais.

Descobertos novos planetas que orbitam ao redor de 2 sóis


Uma equipe de astrônomos encontrou dois novos planetas que orbitam ao redor de dois sóis, um fenômeno que foi observado pela primeira vez na história em setembro do ano passado e que consolida a suspeita de que existem milhões deles na galáxia.
A Universidade da Flórida anunciou nesta quarta-feira a descoberta, da qual participaram alguns de seus astrônomos e que foi possível graças à análise dos dados obtidos pela missão Kepler, da Nasa.
Os cientistas batizaram os planetas de Kepler-34b e Kepler-35b. Ambos orbitam ao redor de uma "estrela binária", um sistema estelar composto de duas estrelas que orbitam mutuamente ao redor de um centro de massas comum.
"Embora a existência destes corpos, chamados de planetas circumbinários, tenha sido prevista há muito tempo, era só uma teoria, até que a equipe descobriu o Kepler-16b em setembro de 2011", explicou a instituição em comunicado.
Kepler-16b foi batizado então como "Tatooine", em referência ao desértico planeta dos filmes "Guerras nas Estrelas", que tinha a peculiaridade de contar com dois sóis.
"Durante muito tempo tínhamos achado que esta classe de planetas era possível, mas foi muito difícil de detectar por diversas razões técnicas", explicou o professor associado de Astronomia da Universidade da Flórida, Eric Ford.
Ford acrescentou que a descoberta de Kepler-34b e Kepler-35b, que será publicada nesta quinta-feira na edição digital da revista "Nature", somado à de Kepler-16b em setembro, "demonstra que na galáxia há milhões de planetas orbitando duas estrelas".
Acredita-se que os dois planetas recém-descobertos são formados fundamentalmente por hidrogênio e que são quentes demais para abrigar vida. São dois gigantes de gás de muito pouca densidade, comparáveis em tamanho a Júpiter, mas com muito menos massa.
Kepler-34b é 24% menor que Júpiter, mas tem 78% menos massa, e pode completar uma órbita em 288 dias terrestres. Já Kepler-35b é 26% menor, tem uma massa 88% inferior e demora apenas 131 dias para dar uma volta completa em seus dois sóis.
"Os planetas circumbinários podem ter climas muito complexos durante cada ano alienígena, já que a distância entre o planeta e cada estrela muda significativamente durante cada período orbital", explicou Ford.
A missão Kepler, que começou em março de 2009, utiliza um telescópio para observar uma pequena porção da Via Láctea. Os astrônomos analisam os dados procedentes do telescópio e buscam aqueles que mostram um escurecimento periódico que indique que um planeta cruza a frente de sua estrela anfitriã.
O objetivo da missão é encontrar planetas do tamanho da Terra na zona habitável das órbitas das estrelas (onde um planeta pode ter água líquida em sua superfície).
"A maioria das estrelas similares ao Sol na galáxia não está sozinha, como o sol da Terra, mas tem um 'parceiro de dança' e forma um sistema binário", explicou a Universidade da Flórida.
De fato, a missão Kepler já identificou 2.165 estrelas binárias eclipsantes (que tapam uma a outra desde a perspectiva do telescópio) entre as mais de 160 mil estrelas observadas até o momento.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Minha Opinião

Parabens para essses cientistas,essas "Super Formigas" são demais.!

Pesquisadores desenvolvem formigas 'supersoldados'

Tratamentos hormonais durante um período específico do desenvolvimento de larvas transforma formigas em supersoldados




Formigas podem ser programadas com tratamentos hormonais para se transformarem em "supersoldados", indicam pesquisas feitas por uma equipe internacional de cientistas, que creem que as descobertas podem dar novos rumos para os estudos da evolução. Todas as colônias de formigas são feitas de membros de diversas "castas", incluindo soldados e operários. O que os pesquisadores descobriram é que é possível "convencer" as larvas de formigas a, quando crescerem, se converterem em parte de uma rara casta de supersoldados.

O estudo, publicado na revista Science e liderado pelo pesquisador Ehab Abouheif, da Universidade McGill (Canadá), descobriu que tratamentos hormonais durante um período específico do desenvolvimento dessas larvas resultam em formigas supersoldados gigantes. Os cientistas conseguiram esse resultado em duas espécies de formigas que naturalmente não têm a casta de supersoldados como parte de sua colônia.

Proteger as colônias
Abouheif e sua equipe estudaram as formigas Pheidole, um grande grupo de mais de mil espécies correlatas. Desses grupos, há apenas oito que têm entre seus membros os chamados supersoldados, que ajudam a proteger a colônia usando suas enormes cabeças para bloquear a entrada de invasores.

A ideia de tentar "programar" formigas em desenvolvimento para se tornarem grandes soldados nasceu quando Abouheif percebeu que outra espécie comum de Pheidole, ainda que não tivesse supersoldados entre seus membros, possuía integrantes dotados de cabeças estranhamente grandes.

"Estávamos coletando (formigas) de Long Island, em Nova York, e percebemos algumas com uma aparência monstruosa", disse o cientista. Essas formigas de aparência mutante se assemelhavam a uma casta rara de supersoldados de uma espécie correlata. Por conta disso, os cientistas se dispuseram a descobrir o que fez com que ganhassem tal forma.

Abouheif explica que, quando uma formiga rainha bota ovos, cada um deles pode se desenvolver em uma casta diferente, dependendo das condições de temperatura e alimentação a que são submetidos. A chave para "transformá-los" em uma casta específica depende, em grande parte, de um componente químico dos ovos, o chamado hormônio juvenil.

"Sendo assim, se você trata qualquer espécie no momento certo de seu desenvolvimento, com apenas um hormônio, pode induzir o desenvolvimento de uma supersoldado", diz o cientista.

Forma ancestral
Para ele, "o fato de que se possa induzir isso em todas essas espécies diferentes (que não têm naturalmente a casta de supersoldados) significa que um ancestral comum de todas essas espécies tinha (supersoldados)". Abouheif diz que a descoberta pode ter amplas implicações na forma como os cientistas veem e estudam o processo evolutivo.

Para ele, destravar características evolutivas ancestrais pode ajudar no desenvolvimento de plantas com maior valor nutricional e até mesmo encontrar mecanismos que ajudem no combate de doenças. "Quem sabe o crescimento de um câncer seja a liberação de algum potencial ancestral", questionou Abouheif. "Se conseguirmos descobrir isso, talvez possamos revertê-lo."