terça-feira, 29 de maio de 2012
China lança satélite para estudar recursos e evitar desastres
A China lançou nesta terça-feira seu satélite de detecção remota "Yaogan XV", desde seu Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, ao norte da China, para realizar experimentos científicos, informou a agência oficial de notícias Xinhua.
O satélite foi lançado às 15h31 locais (4h31 de Brasília) a bordo do transportador Gran Marcha 4B e alguns de seus objetivos são estudar os recursos da Terra, analisar o rendimento dos cultivos e reduzir os desastres naturais e preveni-los, segundo a agência.
Com o "Yaogan XV" também foi posto em órbita o satélite "Tiantuo I" para a recepção de dados do Sistema de Identificação Automática de navios, a captação de imagens ópticas e a coleta de informação sobre experimentos de exploração espacial.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Nasa estima 4,7 mil asteroides potencialmente perigosos para Terra
Nasa calcula que há 4,7 mil asteroides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda WISE, que analisa o cosmos com luz infravermelha, informou nesta quarta-feira a agência espacial americana. A agência assinalou que as observações da WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação da população dos asteroides potencialmente perigosos de nosso sistema solar.
Esses asteroides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta. Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto NEOWISE, que estudou, utilizando luz infravermelha, uma porção de 107 asteroides potencialmente perigosos próximos à Terra com a sonda WISE para fazer prognósticos sobre toda a população em seu conjunto.
Segundo a Nasa, há aproximadamente 4.700 deles - com uma margem de erro de mais ou menos 1.500 -, que têm diâmetros maiores de 100 metros. Até o momento, calcula-se que entre 20% e 30% desses objetos foram localizados.
"Fizemos um bom começo na busca dos objetos que realmente representam um risco de impacto com a Terra", disse Lindley Johnson, responsável pelo Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, desenvolvido pela Nasa.
No entanto, "temos de encontrar muitos e será necessário um grande esforço durante as próximas duas décadas para encontrar todos os que podem causar graves danos ou ser destino das missões espaciais no futuro".
terça-feira, 8 de maio de 2012
Bactérias magnéticas podem ajudar a construir PCs do futuro
Algumas bactérias que produzem ímãs após ingerir ferro estão sendo usadas como inspiração para criar peças internas de computadores do futuro, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira no Reino Unido.
Um grupo de cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, e da Universidade de Agricultura e Tecnologia, no Japão, reproduziram o processo dos microorganismos, que, por suas características evolutivas, possuem em seu interior pequenos ímãs parecidos com os de discos duros dos computadores.
"Estamos chegando aos limites da fabricação eletrônica tradicional à medida que as peças dos computadores devem ser cada vez menores", declarou à BBC Sarah Staniland, especialista da Universidade de Leeds.
"As máquinas que utilizamos para construí-los não alcançam escalas tão pequenas. Mas a natureza nos ajudou com a ferramenta perfeita para enfrentar este problema", acrescentou.
Os cientistas, cujo trabalho foi publicado na revista Small, se concentram em resolver a questão das bactérias Magnetospirillum magneticum, que vive em ambientes aquáticos como lagos ou balsas, onde o oxigênio é escasso.
Estes seres nadam seguindo as linhas dos campos magnéticos da Terra, alinhando-se como se fossem uma bússola, na busca de concentrações de oxigênio. Ao ingerirem ferro, o elemento entra em contato com certas proteínas em seu corpo e a interação produz pequenos cristais de magnetita, o mais magnético do planeta.
Após estudar como estes micróbios recolhem, moldam e posicionam os nanoimãs dentro de si, os cientistas copiaram o método e aplicaram fora das bactérias, como forma de aumentar os ímãs.
Os especialistas acham que esta técnica poderia ser utilizada para construir discos duros dos computadores do futuro, com um tamanho cada vez mais reduzido.
Além de reproduzir estes pequenos ímãs, os especialistas conseguiram também criar pequenos cabos elétricos com a ajuda de organismos vivos, a partir da membrana de células artificiais criadas no laboratório.
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